quinta-feira, 31 de março de 2016
O que é a maré vermelha? E qual a sua causa?
A suspeita é de que as situações estejam relacionadas a um fenômeno conhecido como Maré Vermelha, que é caracterizado pelo excesso de algas no mar. Essas algas seriam responsáveis por liberar substâncias que podem contaminar animais aquáticos e intoxicar pessoas que se alimentem deles.
Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde disse que os pacientes que chegaram ao hospital municipal são atendidos pelas equipes de saúde e recebem uma medicação necessária para controle dos sintomas, que não apresentam complicações graves à saúde. O tratamento é sintomático e envolve hidratação oral ou venosa, possibilitando alívio das dores abdominais.
Os relacionados à Maré Vermelha enjoos, dores de estômago, tremores, além de ardor nos olhos e tosse, por conta da exposição às toxinas que podem ser levadas pelo ar por meio dos respingos das ondas e do vento.
O fenômeno é conhecido como Maré Vermelha devido à alteração de coloração das águas do mar com a presença das algas. A situação pode ocorrer devido a variações de temperatura e quantidade de sal, como também por meio de processos de poluição que também pode influenciar.
sábado, 26 de março de 2016
A origem dos plânctons
O plâncton é formado por organismos microscópicos: vírus, bactérias, protistas e pequenos organismos multicelulares que, além de produzirem metade do oxigênio do planeta por meio da fotossíntese, atuam como sumidouros de carbono, influenciam no clima e formam a base da cadeia alimentar de peixes e mamíferos marítimos.
Foram eles os responsáveis pelo surgimento do oxigênio no planeta. Esses micróbios produziram o gás que saiu dos oceanos, migrou para a atmosfera e tornou possível a saída das primeiras formas de vida da água para ganharem a superfície da Terra. Além disso, todas as reservas de petróleo têm origem nesses micro-organismos, pois o combustível é o resultado da sedimentação de antigos mares e oceanos.
Por enquanto, os cientistas analisaram apenas 579 das 35 mil amostras coletadas, o que significa que novas descobertas devem surgir nos próximos anos. Além disso, os dados serão complementados com os resultados da expedição Malaspina, liderada pelo Instituto de Ciências do Mar (ICM-CSIC) de Barcelona, na Espanha, que recolheu amostras do oceano mais profundo, de até 4 000 metros de profundidade.
A expedição Tara Oceans é apoiada pelo Centro Nacional de Pesquisas Científicas da França (CNRS), pelo European Molecular Biology Laboratory, da Alemanha, e conta com a participação de diversas instituições públicas e privadas internacionais.
sexta-feira, 25 de março de 2016
Um pouco mais sobre os plâncton.
FITOPLÂNCTON
O fitoplâncton é composto pelos organismos vegetais, ou seja, espécies capazes de realizar a fotossíntese. Basicamente os componentes do fitoplâncton são as algas unicelulares, pertencentes a vários grupos taxonômicos. Dois grupos de microalgas, no entanto, são os mais representativos no oceano, tanto em número de espécies como em abundância de indivíduos, que são as diatomáceas e os dinoflagelados.
As diatomáceas são algas unicelulares, constituídas externamente por uma carapaça de sílica denominada teca, subdividida em duas metades que se encaixam. As carapaças são frequentemente ornamentadas com espinhos filamentosos e prolongamentos cuja função é aumentar a superfície do corpo a fim de facilitar a flutuação. Reproduzem-se em uma velocidade espantosa, chegando a quatro vezes por dia.
Deve-se lembrar que os organismos do fitoplâncton precisam permanecer nas águas superficiais do oceano para que possam fazer fotossíntese. A luz está presente em quantidades adequadas apenas até os duzentos metros de profundidade, sendo este o ambiente do fitoplâncton.
Os dinoflagelados também são unicelulares mas possuem dois flagelos móveis. São capazes ainda de emitir prolongamentos celulares como tentáculos e pseudópodos (similares aos das amebas). Na ausência de luz podem viver, alimentando-se ativamente no ambiente. Representantes deste grupo são os responsáveis pela maré vermelha (floração abrupta destas algas que pode alterar a coloração da água).
O fitoplâncton é na realidade a principal fonte de oxigênio para a atmosfera do planeta. Estas microalgas marinhas produzem mais oxigênio do que precisam no processo de respiração, liberando o excesso no ambiente. O conceito de que a Amazônia é o pulmão do mundo é errado, pois a enorme quantidade de oxigênio produzida pela floresta é totalmente consumida pelas plantas e animais do próprio local.
ZOOPLÂNCTON
Todos os animais do plâncton estão reunidos neste grupo. A diversidade do zooplâncton é extremamente grande, composta tanto por larvas como por animais adultos. As espécies que vivem no plâncton durante apenas uma fase da vida (fase larval) são chamadas de meroplâncton, enquanto que as espécies que passam toda a vida no plâncton são denominadas holoplâncton. As larvas apresentam características morfológicas, fisiológicas e comportamentais muito variadas, o que está ligado com a história evolutiva do grupo animal ao qual pertence.
Filos ou grupos de filos aparentados evolutivamente tendem a apresentar estágios larvais planctônicos característicos. Com base nesta realidade, já foram descritas dezenas de tipos e estágios larvais, como por exemplo a trocófora (de mosluscos e poliquetas), zoea (crustáceos ),plânula (cndarios), entre outras.
Os componentes do zooplâncton temporário (meroplâncton) são principalmente larvas de moluscos, vermes poliquetas, esponjas, acidais, crustáceos, e equinodermas. Os ovos e alevinos de peixes são um grupo importantíssimo do zooplâncton, denominado ictioplâncton. O zooplâncton permanente (holoplâncton) é constituído basicamente de crustáceos como camarões e o Krill, quetognatos (animais carnívoros do filo Chaetognatha), ostracodos e medusas. Na realidade as medusas verdadeiras (cifomedusas) têm uma breve fase da vida (estagio larval) em que vivem fixas ao substrato. No entanto, permanecem no plâncton por toda a vida adulta.
O plâncton é um componente fundamental do ecossistema marinho, sem o qual não seria possível manter seu equilíbrio. Além de viabilizar a sobrevivência de centenas de milhares de espécies, tem crucial importância na manutenção de toda a cadeia alimentar marinha.
Plâncton fluorescente
O brilho é um indicador da proliferação de um organismo unicelular chamado Noctiluca scintillans e o fenômeno é apelidado de "mar brilhante". A Noctiluca scintillans parece uma alga. Mas, tecnicamente, pode funcionar como animal ou como planta.
Esse tipo de proliferação é desencadeado por poluição agrícola, que pode ser devastadora para a vida marinha e para a pesca local, de acordo com a oceanógrafa da Universidade da Georgia Samantha Joye , que mostrou à Associated Press fotos da água brilhante.
quinta-feira, 24 de março de 2016
O plâncton
O Plâncton é
formado por organismos uni ou pluricelulares. flutuam com pouca capacidade de
locomoção nos oceanos e mares, na superfície de águas salobras, doces ou lagos.
Alguns invertebrados, as medusas e o krill são exemplos de plânctons
macroscópicos, ou seja, podem ser vistos a olho nu. O plâncton é a base da
cadeia alimentar do eco sistema aquático.
O plâncton pode ser classificado:
- Fitoplâncton;
-Zooplâncton;
-Bacterioplâncton;
-protoozooplâncton.
O plâncton,
geralmente, é encontrado na zona costeira dos mare e oceanos, alguns metros
da superfície. Segundo Fountain “os
organismos unicelulares tendem a se deslocar em direção à superfície durante o
dia, e para o fundo à noite. Se a água está parada, eles apenas vão para cima e
para baixo”, por
não estar mais se deslocando para cima, o plâncton caindo fica preso nessa
fronteira, unido-se a mais e mais plânctons à medida que eles vão para cima e
para dentro da zona”.
Definição de Plâncton
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